Quando D. Estefânia saiu da igreja de São Domingos, pela mão do seu
marido D. Pedro V, rei de Portugal, as vozes dos portugueses ditaram-lhe
o destino: a rainha vai morta! Vai de capela! Três gotas de sangue
haviam-lhe manchado o vestido branco imaculado. A jovem princesa alemã
não teve forças para aguentar o peso do magnífico diadema que D. Pedro
lhe oferecera como prova do seu amor. Um amor cúmplice, puro e
apaixonado, entre duas almas gémeas unidas em propósito, durante 14
meses. Apenas 14 meses8. Escrito na primeira pessoa, num tom
confessional e recheado de emoção, a autora Sara Rodi revela-nos a
apaixonante história de D. Estefânia Hohenzollern- Sigmaringen. Uma
rainha que muitos portugueses viram como um anjo que lhes trouxe a
esperança que tanto lhes faltava, sempre disposta a ajudar os mais
pobres e desfavorecidos. Não fez mais porque morreu jovem aos 22 anos.
Sem ter deixado um herdeiro para o trono de Portugal. Mas deixando um
último pedido: a construção de um novo e moderno hospital que prestasse
assistências às crianças pobres e desvalidas. O Hospital D. Estefânia.
D. Pedro cumpriu o último desejo da sua mulher, mas o rei Muito Amado de Portugal não resistiu à morte de Estefânia e dois anos depois partiu para junto dela.
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