sexta-feira, 27 de abril de 2012

Jason Goodwin

Estamos em 1836. A Europa modernizou-se e o Império Otomano tem de lhe seguir os passos. No entanto, poucos dias antes de o sultão Mahmud II proclamar um édito reformista, uma vaga de crimes macabros ameaça romper o frágil equilíbrio do poder na corte. Quem estará por detrás destas mortes? Todos os indícios apontam para os janízaros, a antiga elite do exército otomano.
Apenas um homem da inteira confiança do sultão poderá descobrir o enigma: esse homem, um eunuco, é Yashim Togalu. Investigador insólito, amante de culinária e de romances franceses, possui a extraordinária capacidade de passar despercebido e ter acesso a todas as zonas do palácio, incluindo o harém do sultão. Conseguirá ele travar a conspiração que ameaça destruir o império?

Entre o romance histórico e a ficção detetivesca, Jason Goodwin recria uma atmosfera de sensualidade e decadência na Istambul do século xix, com os seus dois milhões de habitantes vivendo num dédalo de ruas e ruelas submersas na bruma, e ao mesmo tempo o esplendor e a magnificência do Império Otomano. O Fogo de Istambul é o primeiro volume de uma trilogia carregada de suspense

 Istambul, 1838. No seu palácio no Bósforo, o sultão Mahmud II, arquitecto da reforma otomana, está à beira da morte e a cidade agita-se com rumores e sobressaltos.
A chegada inesperada de um arqueólogo francês decidido a encontrar os tesouros bizantinos perdidos provoca grande consternação entre a comunidade grega. Yashim Togalu, o detective sagaz e diligente que brilhantemente resolveu os misteriosos homicídios narrados em O Fogo de Istambul, é de novo chamado para investigar a situação.
Mas quando o corpo mutilado do arqueólogo é encontrado à porta da embaixada francesa, eis que apenas se perfila um único suspeito: o próprio Yashim.
Com o número de mortos a aumentar, Yashim terá de lutar contra o tempo para provar a sua inocência e desvendar o enigma que se oculta por detrás das ruas escuras e exóticas de uma Istambul que guarda segredos de muitos séculos.

Neste segundo volume protagonizado pelo detective Yashim Togalu, Jason Goodwin entrelaça com mestria os sentimentos das várias comunidades que compunham o prodigioso mosaico cultural da Istambul otomana.

Muito especial!

Com direito a um poster gigante de Johnny Depp...

Paul Kemp, um jovem jornalista, viajante incansável, bebedor de rum e alter ego do autor, abandona Nova Iorque com destino a Porto Rico, conseguindo emprego como redactor num jornal onde trabalha uma fauna colorida de misantropos e fracassados, mas também de jovens ambiciosos dispostos a refazer o mundo.
A paradisíaca tríade tropical de rum, sexo e calor rapidamente dará lugar a bebedeiras prolongadas, rixas, festas desinibidas e de uma sexualidade selvagem. Estamos na década de 1950 e, com a visão entorpecida pelo rum, Paul assiste à lenta agonia de uma ilha corrompida pelo dinheiro, pelas ambições dos Estados Unidos e o compromisso hipócrita dos jornalistas.
Diário a Rum é a crónica mordaz e sincera de uma desilusão. Iniciado em 1959, quando Hunter S. Thompson tinha vinte e dois anos, é o primeiro romance do criador do jornalismo gonzo e cabeça de cartaz da contracultura, ao lado de Jack Kerouac e William S. Burroughs.

Outras novidades!

Quando o detetive Duncan Hatcher é chamado à mansão do juiz Cato Laird para investigar uma morte, compreende que a discrição é a chave para manter o seu emprego. Elise, a mulher-troféu do juiz, afirma ter matado a tiro um gatuno em legítima defesa, mas Duncan tem quase a certeza de que ela mente. A investigação que faz ao passado pouco suspeito de Elise convence-o de que ela é mentirosa, manipuladora e, mais do que provavelmente, uma assassina. Mas quando Elise desaparece…
Sem saber em quem acreditar, Duncan vê-se envolvido na investigação de um homicídio que desafia a sua lógica, o seu infalível instinto e a sua inabalável integridade. Não confia em ninguém, exceto na palavra do criminoso que prometeu eliminá-lo. E confia ainda menos na mulher que mais deseja. 

 "Escreva-me Emmi. Escrever é como beijar, mas sem lábios. Escrever é beijar com a mente."

Quando sopra o vento norte é um romance divertido, animado e irresistivelmente cativante, cheio de reviravoltas, sobre um caso de amor vivido exclusivamente por e-mail.

Tudo começa por acaso: Leo recebe por engano alguns e-mails de uma desconhecida chamada Emmi. Educadamente, responde-lhe e Emmi retribui.
Esta troca de e-mails desperta uma curiosidade intensa entre os dois e, quase de imediato, Emmi e Leo  começam a partilhar confidências e desejos íntimos.
A tensão entre ambos aumenta, e o encontro parece iminente. Mas Emmi e Leo adiam o momento. Porque, afinal de contas, Emmi é casada e feliz.
Serão os sentimentos que nutrem um pelo outro suficientemente profundos para sobreviver a um encontro real? E, depois desse momento, o que os espera? 

 A pequena Isabelle, de onze anos, não diz uma palavra há quase um ano. Desistiram dela quatro psiquiatras, classificando de impenetrável o seu silêncio. Os seus pais sentem-se incrédulos e aterrorizados com o isolamento da filha e com o facto de gradualmente estarem a perder o controlo sobre a vida familiar. A escola de Isabelle, que até agora tomou a atitude extraordinária de a deixar fazer os testes e trabalhos em casa, está prestes a expulsá-la, obrigando os seus pais a confrontarem-se com a possibilidade de aquilo que julgaram tratar-se de uma extravagância de adolescente, uma fase, ser afinal uma transformação definitiva, um isolamento de onde a filha poderá nunca vir a sair.

Dezembro constrói um quadro inesquecível de uma família em crise e de um mês na vida de uma rapariga inteligente e fascinante, encerrada num isolamento criado por si própria e do qual só ela pode decidir libertar-se.

De leitura compulsiva e emocionante, Dezembro é uma obra de uma originalidade maravilhosa e de grande impacto emocional.

Ema é uma herdeira rica, inteligente e bela. Optimista, consciente da sua superioridade, segura de " si mesma, fiel respeitadora das ‹‹conveniências›› - enfim, o tipo acabado da "verdadeira senhora›› -, passa o tempo a combinar casamentos ‹‹convenientes" entre amigos e protegidos.
Um dia, sem arranjos prévios, ela própria é pedida em casamento pelo Sr. Knightley. Ema não assume um compromisso, mas não o desencoraja , debatendo-se com um drama interior: o pretendente é amado por uma das suas melhores amigas, a qual Ema deseja ver feliz e ‹‹convenientemente›› casada. No íntimo, porém, tem um sentimento de aversão ao casamento de Harriet com Knightley e não pelas questões de conveniência que tanto respeita: é que ela própria ama Knightley.
Ema cede finalmente a um amor que tem razões mais fortes que a própria razão.

Livros Presença

Ao fim de trinta segundos, a sua pele começa a arrepiar-se.
Ao fim de um minuto, o bater do seu coração ter-se-á tornado audível.
Ao virar a última página, dará graças por se tratar de uma obra de ficção.
Simon Beckett é um autor que rapidamente mobilizou a atenção de um público internacional com este seu primeiro thriller protagonizado por um especialista em antropologia forense. Após a perda da mulher e da filha de seis anos, David Hunter escolhe refugiar-se numa aldeia isolada de Norfolk, a tratar dos vivos, tentando esquecer a sua tragédia pessoal. Mas, mesmo aí, o destino obriga-o a lidar com aquilo de que ele pretende fugir... A Química da Morte foi finalista do mais importante prémio deste género literário, o Duncan Lawrie Dagger Award de 2006. 

Depois de A Química da Morte, Simon Beckett regressa com um novo e trepidante livro. O antropólogo forense David Hunter é chamado para uma investigação policial com contornos um tanto bizarros. Na ilha de Runa é descoberto um corpo quase totalmente carbonizado, no entanto a cabana onde o mesmo é encontrado não apresenta sinais de incêndio. Apesar da polícia local atribuir a morte a um acidente, Hunter não fica satisfeito e decide investigar a verdadeira causa da estranha morte. Mas o mistério não acaba e, enquanto uma terrível tempestade se abate sobre a ilha, violentas mortes se sucedem em catadupa… Conseguirá David Hunter descobrir o assassino de Runa? Escrito por um dos melhores contadores de histórias da actualidade, este é um livro fascinante que cativa o leitor desde o início.

David Hunter, o antropólogo forense que protagonizou os romances A Química da Morte e Escrito nos Ossos, regressa aos Estados Unidos onde o espera um dos maiores desafios da sua carreira. Numa cabana nos bosques é encontrado um corpo cujo estado de decomposição aponta para uma morte ocorrida há pelo menos seis dias. Porém, a quantidade de sangue no local e o facto de a vítima ter os membros amarrados sugerem que esta ainda estava viva quando a cabana foi alugada, cinco dias antes. Será David capaz de decifrar o quebra-cabeças ou terá enfim encontrado um rival à altura?

Esta narrativa conta a história de um homem profundamente dividido entre a infância dominada por uma figura paterna ausente e por um constante sentimento de inadequação. Lorenzo, agora adulto, luta ainda por conquistar o amor do pai e o amor de uma mulher. Enquanto nos narra a sua vida e o porquê de ser como é, Lorenzo vai intercalando alguns capítulos sobre aquela que o deixou há dois anos e cujo nome só conhecemos na última frase do livro. Autor bestseller em Itália, aclamado pela crítica e adorado pelos leitores, assina o presente romance considerado a sua obra mais sentida e genuína. O Tempo que já não Viverei inclui uma dedicatória para os leitores portugueses.  


Promoções de Jornal

Das lutas pelas utopias às vivências sensuais e eróticas das protagonistas, esta é a saga de uma família de mulheres ao longo de todo o século XX, entre a Europa das Guerras e a Bolívia das revoluções. As histórias das suas pequenas epopeias e dos seus prazeres secretos compõem um romance fascinante que não perde o ritmo da primeira à última página.

Um romance histórico cheio de fantasia e sedução, onde se sucedem as intrigas palacianas e os protagonistas participam como conspiradores ou vítimas num jogo de interesses onde não faltam o sexo e a violência. Uma história que permanece dentro do leitor, acompanhando-o, muito depois de ele ter lido a última página

Novidades Harlequin

Foram para a América à procura do seu destino e descobriram o amor…

Ela era uma herdeira rica, ele um rebelde irlandês

Ela era praticamente uma princesa, herdeira de uma fortuna e importante dinastia de criadores de cavalos, e ele era apenas um treinador de cavalos de corrida. Mas Brian Donnelly acabava de chegar aos Estados Unidos, onde esperava conquistar a belíssima Keeley Grant. A sua riqueza e posição social não dissuadiram Brian do seu objetivo... Embora tenha sido a inocência que ela lhe oferecia que seduziu o rebelde irlandês! 

 Como podia odiar o homem que a fazia arder com as suas carícias?

Amun, o imortal guardião do demónio dos Segredos, podia manipular os pensamentos mais obscuros de quem o rodeava. Por isso teve de ser encarcerado e isolado para segurança daqueles de quem gostava. Então, a sua única esperança de libertação passou a ser a morte. Até que conheceu Haidee, uma prisioneira como ele, cuja beleza e vulnerabilidade oculta o obrigaram a passar uma prova de lealdade aos seus amigos… Haidee era uma assassina de demónios que fora educada para desprezar a raça de Amun. Para o salvar, devia entregar-se de corpo e alma… e enfrentar a raiva de um poderoso adversário que jurara destrui-la. 


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Opinião: "Insaciável"

Há vários meses que este livro estava parado na prateleira à espera que chegasse o seu momento... 
Li e posso dizer que não fiquei seduzida pela estória! Estava à espera de algo mais profundo no tema dos vampiros, no entanto, a personagem feminina não é uma heroína muito digna do nome que tem... Meena Harper (por demais semelhante à heroína de Barm Stoker "Mina Harker").
Esta é uma saga que está demorada, mas não é uma saga de que sinta muita falta... 

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Em leitura:" O guerreiro highlander" - Monica McCarty


Caitrina não tenciona trocar o pai e os irmãos por um marido, ainda por cima um dos odiados Campbell, mas a força rude e sensual de Jamie, e um beijo escaldante, ameaçam estilhaçar- -lhe a resistência. Quando o seu mundo idílico se desfaz, a única esperança de salvar o seu clã reside nos braços de Jamie Campbell, o inimigo que ela responsabiliza pela sua ruína. Conseguirão as tréguas precárias, nascidas na escuridão aveludada das suas noites de paixão, forjar um amor tão forte quanto a espada que governa as Terras Altas?

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Em leitura: "A insaciável" - Meg Cabot

Está farto de ouvir falar em vampiros? Meena Harper também. Mas os seus patrões obrigam-na a escrever sobre eles na mesma, apesar de Meena não acreditar na sua existência.
Não é que Meena seja alheia ao sobrenatural. O que se passa é que ela sabe como vamos morrer. (Claro que não acreditamos nela. Nunca ninguém acredita.) Nem o dom da premonição de Meena pode contudo prepará-la para o que sucede quando ela conhece Lucien Antonescu (e depois comete o erro de se apaixonar por ele), um príncipe dos dias de hoje com um lado negro. Trata-se de um lado negro pelo qual muitas pessoas, como por exemplo uma antiga sociedade de caçadores de vampiros, preferiam vê-lo morto.
O problema é que Lucien já está morto. Talvez seja por isso que é o primeiro tipo que Meena conhece com quem se imagina a ter um futuro. É que, apesar de Meena ser capaz de ver o futuro das outras pessoas, nunca conseguiu ver o próprio.
E apesar de Lucien parecer ser tudo o que Meena sonhou encontrar num namorado, poderá acabar por ser um pesadelo. Esta poderá ser uma boa altura para Meena começar a prever o seu próprio futuro…
Se é que o tem.

Opinião: "Maligna" - Joanne Harris

Nem bom, nem mau... é um livro.
Houve alturas em que fiquei confusa com a estória e não sabia muito bem qual era o personagem que a contava.
Um livro que deveria ser sobre vampiros, mas no fim fiquei com a sensação de que era apenas sobre o mal, a inveja e o egoísmo.
Acho que a autora escreve muito melhor na forma de romance.