quinta-feira, 31 de maio de 2012

Em leitura:" Os últimos dias de Henrique VIII" - Robert Hutchinson

Após trinta e cinco anos como monarca absoluto, Henrique VIII era um homem velho, hediondamente obeso, perverso e raras vezes visto em público.
Governou pelo terror e foi pioneiro em muitos métodos que os ditadores do século XX tornaram banais. Henrique VIII criou o moderno «julgamento fantasma» e manipulou as facções rivais com um brilhantismo cínico.
O relato que Robert Hutchinson nos traz dos últimos anos de Henrique VIII tem inúmeras revelações espantosas. Hutchinson desenterrou sentenças de morte, confissões, pedidos de clemência desesperados, provas de chantagem, inclusive as cartas de amor entre Katherine Parr, a última rainha de Henrique VIII, e o almirante Thomas Seymour, que se julgavam perdidas.


Em leitura:"Sangue de anjo" - Nalini Singh

Elena Deveraux é uma caçadora de vampiros. Sabe que é a melhor - mas não sabe se será suficientemente boa para a tarefa que tem que cumprir. É contratada pelo perigosamente belo arcanjo Raphael, um ser de tal modo letal que nenhum mortal deseja merecer a sua atenção. Elena sabe que não pode falhar - embora se trate de uma missão impossível. Porque desta vez não é um vampiro voluntarioso que tem de localizar. É um arcanjo que degenerou.
A missão irá colocar Elena no meio de um turbilhão de mortes inimaginável - e levá-la para o fio da navalha da paixão. Mesmo que a caçada não a destrua, sucumbir ao encanto de Raphael pode fazê-lo. Pois quando os arcanjos brincam, os mortais sofrem…
Nalini Singh continua a encantar e a cativar novos leitores com os seus romances de anjos e vampiros. Sangue de Anjo é uma leitura empolgante com personagens maravilhosamente bem desenvolvidos e a criatividade que fez de Singh uma estrela. Com uma mistura inspirada de paixão e perigo, esta história vai manter-vos em suspense. E conquistará decerto um lugar na vossa lista de favoritos.

domingo, 20 de maio de 2012

Em leitura: "Dezembro" - Elizabeth H. Winthrop

A pequena Isabelle, de onze anos, não diz uma palavra há quase um ano. Desistiram dela quatro psiquiatras, classificando de impenetrável o seu silêncio. Os seus pais sentem-se incrédulos e aterrorizados com o isolamento da filha e com o facto de gradualmente estarem a perder o controlo sobre a vida familiar. A escola de Isabelle, que até agora tomou a atitude extraordinária de a deixar fazer os testes e trabalhos em casa, está prestes a expulsá-la, obrigando os seus pais a confrontarem-se com a possibilidade de aquilo que julgaram tratar-se de uma extravagância de adolescente, uma fase, ser afinal uma transformação definitiva, um isolamento de onde a filha poderá nunca vir a sair.

Dezembro constrói um quadro inesquecível de uma família em crise e de um mês na vida de uma rapariga inteligente e fascinante, encerrada num isolamento criado por si própria e do qual só ela pode decidir libertar-se.

De leitura compulsiva e emocionante, Dezembro é uma obra de uma originalidade maravilhosa e de grande impacto emocional.

Opinião: "A química da morte" - Simon Beckett

Há livros que lemos porque fomos influenciadas por opiniões e não porque conhecemos o autor. Este foi um deles. Li pela net várias opiniões positivas e juntamente com a sinopse, decidi que talvez fossem uma boa escolha.
Quem me conhece sabe que os Policiasi ou Thrillers não são o meu género de leitura, mas confesso que ultimamente tenho descoberto muitos e bons livros.

Neste livro, logo desde inicio, que passamos a nutrir uma simpatia especial por David Hunter, que traz dentro de si a tristeza da perda da mulher e filha e uma melancolia permanente. Sem ser um personagem herói como em muitos outros livros do género, é no entanto e ao seu estilo, um personagem envolvente e sedutor.
Juntamente com Dr Hunter é o polícia Mackenzie que irá tentar resolver os mistérios das mortes de algumas mulheres na pequena aldeia de Manham... Mackenzie tem ar de duro e não muito educado, mas nota-se neste personagem alguma perspicácia, principalmente na maneira como tenta dar a volta às situações para que estejam a seu favor.
Houve uma altura em que pensei que o assassino fosse o H. mas mudei de ideias... Depois pensei no B., mas à medida que o livro avançou, deixei de achar o que quer que fosse e limitei-me a ler!
No fim, adorei a leitura e não fosse ter que ler uns livros para troca, pegava de imediato no seguinte do auto!!

domingo, 13 de maio de 2012

Opinião: "Mentira escura"

Se há algo que me irrita é estar lançada uma leitura e de repente ver uns erros tais, que tenho que voltar um paragrafo atrás e ler novamente para entender!! Neste volume da saga isso volta a acontecer com bastante frequência.
A saga continua interessante, os personagens cativantes e neste volume a mistura de estórias dos vários personagens fez com que o livro nos prendesse à leitura.
Continuamos a nutrir um odiozito pela deusa Reia e pelos Caçadores...e aguardamos mais desenvolvimentos nos próximos volumes, de preferência com uma tradução mais bem feita!

Em leitura: "O diário a Rum" - Hunter S. Thomson

Paul Kemp, um jovem jornalista, viajante incansável, bebedor de rum e alter ego do autor, abandona Nova Iorque com destino a Porto Rico, conseguindo emprego como redactor num jornal onde trabalha uma fauna colorida de misantropos e fracassados, mas também de jovens ambiciosos dispostos a refazer o mundo.
A paradisíaca tríade tropical de rum, sexo e calor rapidamente dará lugar a bebedeiras prolongadas, rixas, festas desinibidas e de uma sexualidade selvagem. Estamos na década de 1950 e, com a visão entorpecida pelo rum, Paul assiste à lenta agonia de uma ilha corrompida pelo dinheiro, pelas ambições dos Estados Unidos e o compromisso hipócrita dos jornalistas.
Diário a Rum é a crónica mordaz e sincera de uma desilusão. Iniciado em 1959, quando Hunter S. Thompson tinha vinte e dois anos, é o primeiro romance do criador do jornalismo gonzo e cabeça de cartaz da contracultura, ao lado de Jack Kerouac e William S. Burroughs.


Ao fim de trinta segundos, a sua pele começa a arrepiar-se.
Ao fim de um minuto, o bater do seu coração ter-se-á tornado audível.
Ao virar a última página, dará graças por se tratar de uma obra de ficção.
Simon Beckett é um autor que rapidamente mobilizou a atenção de um público internacional com este seu primeiro thriller protagonizado por um especialista em antropologia forense. Após a perda da mulher e da filha de seis anos, David Hunter escolhe refugiar-se numa aldeia isolada de Norfolk, a tratar dos vivos, tentando esquecer a sua tragédia pessoal. Mas, mesmo aí, o destino obriga-o a lidar com aquilo de que ele pretende fugir... A Química da Morte foi finalista do mais importante prémio deste género literário, o Duncan Lawrie Dagger Award de 2006.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Opinião: "A pele e a princesa"

Se julgam que a capa deste livro é gira... então já resumiram todo o livro!!
Um livro pequeno (e ainda bem!) e terrivelmente desinteressante... Um homem que usa pele humana para forrar livros, um rapaz que perde a perna e sai à procura de quem lhe dá utilidade.
Muito fraco!

Em leitura:"Mentira escura" - Gena Showalter

Aquela mulher seria um bálsamo ou uma complicação na sua vida?

Gideon, que se via obrigado a cair de joelhos a agonizar de dor cada vez que dizia uma mentira, reconhecia as mentiras à distância… até que capturaram Scarlet, uma imortal possuída por um demónio que afirmava ter sido a sua esposa noutra época. Ele não recordava aquela mulher bonita e muito menos ter-se casado ou ido para a cama com ela. Mas desejava fazê-lo… Scarlet era a guardiã do demónio Pesadelo, demasiado perigosa para vagar livremente. Assim, um futuro com ela podia significar a destruição total… especialmente quando os seus inimigos se aproximavam e a verdade ameaçava destruir tudo o que tinha chegado a amar…

quarta-feira, 2 de maio de 2012

em leitura: "A Pele e a Princesa" de Sebastia Alzamora

Um romance histórico cheio de fantasia e sedução, onde se sucedem as intrigas palacianas e os protagonistas participam como conspiradores ou vítimas num jogo de interesses onde não faltam o sexo e a violência. Uma história que permanece dentro do leitor, acompanhando-o, muito depois de ele ter lido a última página.

Opinião: "O guerreiro highlander"

Há vários meses na prateleira à espera de vez...
Um livro de leitura fácil, uma estória romântica, algumas intrigas e desconfianças mas com final feliz.
Os livros sobre as lutas de clãs da Escócia são sempre interessantes, se bem escritos, e este livro de Monica McCarty sobressai por não ter cenas de sexo demasiado explicitas como outros livros do género. Por vezes o conflito entre o casal principal leva-nos quase a um ataque de nervos!
No geral foi uma boa leitura.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Ofertas

Quando recebe uma carta anónima que diz "O seu pai desapareceu", Robbie Fraser fica em estado de choque. Que ele saiba, não tem pai. Mas a curiosidade leva-o à Escócia e à aldeia piscatória onde se encontram as pistas para o desaparecimento do homem que pode mudar a sua vida.
Na pequena comunidade, Robbie é alvo de hostilidade e desconfiança. Apenas Heather McBain parece disposta a travar amizade com ele, e é através dela que o jovem fica a par da rivalidade que separa os pais de ambos. Há trinta anos, McBain e Hamish Fraser zangaram-se, perturbando irremediavelmente a harmonia da aldeia. O que esteve na origem de tudo permanece envolto em mistério. Heather acredita que o pai está envolvido no desaparecimento de Hamish. E quando os dois jovens começam a fazer perguntas, segredos há muito encobertos ameaçam vir à tona e destruir não só um amor que desponta mas a própria vida de todos…

Kitty e Louise Heaney despedem-se dos respectivos namorados, Julian e Michael, que vão combater na Segunda Guerra Mundial. As irmãs Heaney sentam-se à mesa da cozinha, todas as noites, para escrever cartas: Louise, ao noivo; Kitty, ao homem de quem anseia ardentemente receber um pedido de casamento; e a terceira, Tish Heaney, a um grupo de homens, sempre diferente, que ela vai conhecendo nos bailes da United Service Organization. Nas cartas que as irmãs enviam e recebem, há imagens fugazes e íntimas da vida, tanto na frente de batalha, como em casa. Para Kitty, uma jovem confiante e voluntariosa, a partida do namorado e as lições que aprende sobre amor, resistência e guerra trarão uma surpresa e revelarão um segredo, levando-a a uma acção radical em nome das pessoas que ama, que transformará para sempre a família Heaney. As consequências perenes das escolhas que as irmãs fazem são o centro deste magnífico romance sobre o poder do amor e a força duradoura da família.