Dois grande volumes, uma estória fantástica!
Vamos conhecer vários personagens, várias aventuras, intrigas e paixão. Roger Blackraven é um inglês, filho bastardo, de um nobre e uma mulher italiana. Viveu parte da sua infancia com a mãe na corte de Luís XVI, até ao momento em que é raptado pelo seu pai e passa a viver numa espécie de exilio, sem amor, na Cornualha.
Em adulto é um homem arrogante e possessivo, dominador no que diz respeito aos negócios e consegue sempre levar a bom porto aquilo a que se propões (sempre que isso lhe traga benefícios)! Vai conhecer Isaura (ou Miss Melody como lhe chamam os negros escravos) uma jovem irreverente, descendente de irlandeses, que se compadece dos escravos e os tenta ajudar, ultrapassando qualquer limite.
Entre estes dois personagens surge uma paixão arrebatadora e tudo aquilo que Blackraven julgava controlar depressa se esfuma... ficando apenas Isaura... Vemos Roger transformar-se num homem com uma paixão que por vezes parece doentia, mas que no fundo não passa de um medo irracional de ser abandonado e não amado pela mulher pela qual daria a vida.
Além de uma belíssima estória de amor, estes livros contém uma componente histórica fantástica da Buenos Aires dominada pelos espanhóis onde a escravatura era "lei", onde proliferam os interesses pessoais em detrimento da humanidade de cada um e em que os negros são tidos ao mesmo nível que os animais, mesmo para as gentes religiosas. Um retrato de hipocrisia...
Chegamos ao fim destes dois volumes e não podemos deixar de pensar "Já acabou?!"... E ficamos a pensar em tudo o que lemos.
Estou à espera que editem novos livros da autora! Foram leituras cativantes e espero ler algo desta autora novamente!
ResponderEliminarValeram a pena, não valeram Ash?:)
Nem me digas! É que depois comecei "A cama da paixão" da Laura Lee e ando a enrolar... É daquelas sensações com que ficamos depois de ler uns livros soberbos!
ResponderEliminarQuero ler mais coisas dela sim, mas ao mesmo tempo tenho algum receio, porque o resto que ela tem são livros de literatura moderna não é?