quinta-feira, 3 de abril de 2014

Opinião: "A bibliotecária de Auschvitz" - António Iturbe


Um livro intenso, uma leitura compulsiva!
Até onde vai a maldade humana? Como se concebe a ideia de extreminar um povo pela ideia da pureza da raça?
Como é possivel praticar-se a maldade sem uma réstia de arrependimento?

Há tantas questões, ainda hoje, anos depois do que foi um dos maiores crimes da humanidade, crime imaginado por um homem apenas.
Custa-nos sempre a crer que ao nosso lado poderá estar alguém com um instinto tão preverso quanto Hitler, e no entanto no dia a dia lemos tantas coisas.

Este é um livro extremamente tocante, sobre um tema com o qual não simpatizo particularmente, mas que mesmo assim me interessou demasiado... A visão de uma criança sobre os horres da Guerra e que apesar de tudo consegue tirar alegria das páginas de alguns livros velhos. Por vezes as pequenas coisas são quanto basta para fazer a nossa felicidade.

Nestes 3 meses do ano de 2014, este foi sem dúvida o melhor livro que li.

NOTA sobre o autor:
Dedica-se há mais de vinte anos ao jornalismo cultural. Foi coordenador do suplemento televisivo de El Periódico, redactor da revista de cinema Fantastic Magazine e trabalha há dezassete anos na revista Qué Leer, de que é actualmente director. Colaborou, entre outros órgãos de comunicação social, nas secções de livros dos programas de rádio de «Protagonistas» Ona Catalana, ICat FM e a Cope, e em suplementos culturais de jornais como La Vanguardia ou Avui.
Publicou dois romances, e é autor de uma série de êxito de livros infantis.

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