Fernando, Karl e Jorge são os personagens deste livro.
Fernando chegado Lisboa de barco, para ficar ao cuidado de uma tia. Uma irmã que lhe morre e deixa saudades, um trabalho num escritório de números, que que desejava fossem letras e uma rapariga que salva do rio...Que se poderia chamar Ofélia...
A mulher que lhe rouba páginas de 49 poemas.
Encontrei neste personagem tantas semelhanças com Pessoa!
Karl um estrangeiro a viver em Nova Iorque, limpador de janelas despedido. Passa a vender Bíblias e mais tarde serve bebidas num bordel e apaixona-se por Celestina, mãe de uma criança e mulher de bordel.
Quer fugir com ela, mas Karl é um homem desencantado e até os seu planos transbordam uma infelicidade que não sabe contornar.
Jorge um menino de Buenos Aires, que inventa animais e cores e coisas que acontecem. Que sonha o que acontece nos livros.
Já adulto procura o seu amigo, que antes de o ser passou a inimigo, Roberto e é quase em função disso que leva os dias.
Já adulto procura o seu amigo, que antes de o ser passou a inimigo, Roberto e é quase em função disso que leva os dias.
Um livro estranho, cheio de imagens a fazer lembrar o Interseccionismo Pessoano, com personagens a outrar-se...
Não senti grande interacção com os personagens deste livro, nem com as estórias de cada um.
Não senti grande interacção com os personagens deste livro, nem com as estórias de cada um.
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